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Nosso interior do Brasil é repleto de lendas e folclores fantásticos, que enriquecem a cultura popular com relatos de seres e acontecimentos sobrenaturais. Jamais saberemos até onde realmente essas histórias tem um fundo de verdade, mas é inegável a importância cultural desse tipo de lenda. Exemplos desse tipo de assunto podem ser vislumbrados na maioria das matérias da série "Histórias e Lendas Brasileiras".

A história da Mãe do Ouro, bastante comum no interior de São Paulo, Minas Gerais e em vários estados da região nordeste, mas que também pode ser ouvida no Rio Grande do Sul e até na região do Prata.

Segundo o jornalista e pesquisador de temas insólitos Gilberto Schoereder, a Mãe do Ouro é descrita como uma bola de fogo que cruza o céu em certas noites, às vezes com barulho de trovão, outras sem, e que desaparece em algum cerro ou laguna.

A versão mais popular da lenda afirma que a Mãe do Ouro indica o local onde há um grande tesouro escondido. Mais recentemente, os relatos e as imagens sobre o assunto chamaram a atenção dos ufólogos, intrigados com a semelhança envolvendo o caso da Mãe do Ouro e de aparição de Ovni's, com luzes que aparecem no céu noturno.

Mas a lenda da Mãe do Ouro ainda revela outras versões curiosas. No Paraná ela é uma mulher sem cabeça, enquanto no Rio Grande do Sul, é a alma ou o espírito das pessoas que, em tempos muito remotos, foram castigadas por alguma razão e se transformaram em pedra.

É inquestionável a riqueza folclórica e a imaginação dos povos do interior do Brasil, mas o mais interessante para pessoas que não se conformam apenas em saber, é investigar as origens desses relatos extraordinários que permeiam o imaginário popular. Muitas vezes as pessoas mais humildes não tem ferramentas mentais para julgar corretamente aquilo que veem, associando fenômenos estranhos a coisas mais ao seu alcance cultural. Mas talvez um dia possamos compreender perfeitamente o que são aquelas bolas de luz que até hoje surgem de tempos em tempos pelas regiões do interior do Brasil, quando especialistas do país levarem a sério esse tipo de pesquisa.

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