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Galera, hoje trago uma publicação referente a uma creepypasta conhecida e já publicada aqui há algum tempo: A Galeria.

Esta publicação irá falar mais especificamente sobre Absinto. Segue:

(Fonte da Imagem: Google Imagens - Adaptado)

“…E o terceiro Anjo soprou sua trombeta e uma grande estrela caiu do céu, Ardendo como uma tocha sobre os mares, rios e fontes. 

O nome desta estrela era Absinto. 

E um terço das águas do mundo viraram Absinto e muitos homens morreram, porque se tornaram amargas…”


- Apocalipse 8:10-11

O Absinto, para quem não conhece, é uma bebida destilada composta principalmente da erva alucinógena “Artemísia Absinthium” misturada com hortelã maturado, Anis e outras ervas aromáticas. O Absinto provoca alucinações, por isso o teor alcoólico não é relevante. É o absinto em si que provoca as “alucinações”. 

Na França, a bebida foi popularizada largamente, chegando a ser proibida no final do séc. XX por ser considerada uma droga (mais de 40% da França era dependente de Absinto, e havia um horário – das 17 as 19h conhecido como “Horas Verdes”).

Mesmo com o preconceito a Fada Verde foi largamente utilizada por artistas (diz-se que Van Gogh cortou sua orelha sob efeito desta bebida) e ocultistas (Aleister Crowley era um usuário mais que assumido e escreveu um texto chamado “The Green Goddess” sob o qual este artigo é inspirado).

Ao ser exportado para o Brasil, o Absinto teve que ter seu teor alcoólico reduzido de 84% para 54% para obedecer as legislações do país. Apesar que, tratando-se do Absinto, isso não deve ser encarado como um problema, visto que a graça da bebida não está em seu teor alcoólico altamente exagerado e sim no Absinto propriamente dito… Ou seja, com o álcool reduzido ele fica ainda melhor e mais propício a sentir-se o poder da planta.

Com o absinto muito forte em álcool a experiência torna-se uma corrida de resistência do ocultista contra o teor alcoólico. Tendo isso em vista nós tiramos vantagens do teor reduzido para aproveitar as plantas inseridas na bebida.

O componente da erva responsável pelas criações de Van Gogh, Oscar Wilde, Crowley, entre outros, é denominado “Tujona” (C10H16O), composto químico líquido, incolor, com aroma de menta. É encontrado em plantas diversas mas notavelmente no Absinto.

Claro, ”responsável” quer dizer que ajudou. Ninguém será capaz de atos como o destas estrelas apenas enchendo a cara de uma bebida. Mas o Absinto pode de fato abrir determinadas portas da mente para coisas que não nos imaginamos capazes, mas na realidade somos.

Apesar de suas características boas, há algo ruim na planta. O consumo regular e exagerado de Absinto provoca altos danos nervosos, desordens psicológicas, alucinações, etc. Por isso, como toda bebida alcoólica, tenham MODERAÇÃO e controle no seu consumo. Bebam em boas ocasiões. 

Nos EUA o absinto ainda é proibido, embora o Chartreuse, um licor feito com ervas semelhantes e muito mais forte, produzido por monges e padres desde a idade média é liberado. A diferença é a concentração da Tujona. 260 mg/kg no Absinto contra 10mg/kg no Chartreuse, no século passado. 

Mas o que se esperar do Absinto? 

Nada que se veja em filmes como Drácula (apesar da fala “A fada do Absinto quer sua alma…” ser memorável) ou outros em que a bebida apareça. Não é e nunca será como uma viagem de droga ou entorpecentes proibidos por lei (ao menos não atualmente, com a proporção de tujona reduzida). 

Estado de total consciência antes de sentir o efeito entorpecente do álcool, sensações estranhas, alucinações, corpo em câmera lenta como se andasse na água, em meios ocultistas a abertura temporária do terceiro olho, visões esclarecedoras entre outros.

É o que leva os artistas e ocultistas a serem grandes admiradores do Absinto. A mescla do mundo real com o mundo verde produz resultados absurdamente inimagináveis. O resultado é único.

Inexplicavelmente único.

Mas antes de encerrar, acrescentemos um pequeno relato:

"Quando adolescente eu frequentava um bar denominado “Mundo das Fadas”. Era um pé de chinelo (apesar do nome) da minha cidade. E naquele local eu às vezes pedia sozinho uma dose de Absinto e um maço de cigarros. E sentado naquela mesa enferrujada olhando pela janela eu observava a movimentação lá fora. E quando enjoava eu olhava pra fumaça do meu cigarro subindo pro teto descascado. Apenas sentava e olhava. E o cigarro queimava na minha mão a cada trago.

E aquela fumaça maldita dos pecados que eu cometia dizia o meu futuro melhor que qualquer carta de tarot, divinação ou “Scrying” feito até hoje. E foi uma das formas de rituais que eu desenvolvi depois que me tornei ocultista. Um cigarro e um copo de Absinto. E as respostas brotam na minha cabeça. 

Ainda hoje a tática funciona… mas não tão bem quanto no “Mundo das Fadas”. Estranhas coincidências que não são mero acaso…"

Adaptado de: Arauto do Chaos

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