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[ATENÇÃO: a história a seguir é destinada ao publico adulto (+18)]

Chega fim de semana, não há um jovem que fique em casa nesta cidade. Temos aqui muitos lugares para curtir e estes mesmos locais são bem diversificados, podemos dizer que tem de tudo um pouco por aqui. 

Há pouco tempo surgiu uma nova balada aqui, e acredite ou não, ela se chama Inferno. A princípio, o local tocaria um som variado, sertanejo, funk e eletrônica. O pessoal andou comentando que este local era bem frequentado por gays e lésbicas, mas isso não me importava em nada. 

Contei esta novidade para Cristina, que ficou interessadíssima e já espalhou a novidade para nossa roda de amigos. No fim, acabamos todos combinando de ir lá sexta a noite. Quando chegou a noite de sexta, eu já estava arrumada e iria de carona com meu amigo Douglas. Ele atrasou um pouco para chegar, mas não muito, e então fomos os dois para a balada. 

Incrivelmente, quando chegamos, o local estava pouco movimentado. Haviam muitos lugares sobrando nos assentos. Fiquei impressionada com a decoração do local, cheio de luzes vermelhas, corações com chifres e rabinho, algumas caricaturas de diabinhos e diabinhas com uma cara muito safada, uma boa pista para dançar, um local especial e mais reservado para quem quer trocar uma ideia, enfim, era agradável. 

Estávamos em cinco lá e começamos a beber e nos divertir e as horas foram passando. O local começou a ficar cheio e logo estava turbulento, com uma galera dançando e conversando. Para quem me conhece, estranharia, mas aquela noite eu não senti interesse por homem algum, muito pelo contrário, conheci uma garota, Sabrina, que me seduziu mais rápido que qualquer homem e, quando vi, nós já estávamos trancadas no banheiro nos beijando. 

Sim, sou bissexual, e me deixei levar pela libido aquela noite e estava totalmente entregue a Sabrina naquele local que, sem vergonha e sem medo algum, me beijava loucamente e apalpava meus seios. Ela pegou firme em minha coxa e sem cerimônia alguma enfiou a mão por debaixo da minha saia, me acariciando por cima da calcinha. Mas não o fez por muito tempo, ela logo não se aguentou e puxou minha calcinha para o lado, esfregando a mão por entre minhas pernas e deixando mais molhada o que já estava toda molhadinha. 

Ela começou a me masturbar com seus dedos e não cessava com os beijos. Eu ouvia outras mulheres entrando e saindo do toalete, então tentava ao máximo conter o gemido, mas o tesão era demais. E não bastasse isso, Sabrina ergueu minha perna e a apoiou no vaso sanitário, me deixando de pernas arreganhadas e se abaixando logo em seguida, dando um suculento beijo seguido de uma lambida e começou a chupar com muito gosto. 

Nossa... Ainda perco o ar e fico toda excitada só de lembrar. Ela lambia e chupava intensamente, um calor tomou conta daquela região, estava quente... gostoso... e meu corpo começou a estremecer. Essa garota estava me levando aos céus, senti todo meu corpo contrair espontaneamente. Eu estava vindo, chegando ao ápice de uma forma como nunca havia antes. Era como se o calor daquela área irradiasse para todo meu corpo como uma onda, pulsando.

Eu saí de mim por alguns instantes, totalmente entregue ao prazer e quase apagada pelo forte orgasmo e, enquanto permanecia encostada na porta do banheiro com minhas pernas abertas e com Sabrina ainda lá em baixo, passando a língua suavemente, pude notar o silêncio ao meu redor. Foi então que voltei a mim. Eu me ajeitei e afastei a cabeça de Sabrina que logo se levantou. Eu parei por um instante notando o silêncio, nem mesmo a música estava tocando.

Mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa à Sabrina, ela me deu um beijo e se afastou, dizendo:

"Bem vinda ao Inferno, Gaby" - e sorriu.

No mesmo instante noto uma protuberância em sua testa, uma em cada canto, e que vai aumentando e aumentando até que a pele se rasga e um par de chifres começa a crescer, e cresce, tomando a forma de chifres de carneiro. Seus olhos ficam estranhos, a cor muda de castanho para amarelo e sua pupila toma forma horizontal, como a de um retângulo.

Eu me assusto e me viro, tentando abrir a porta para sair dali, ainda com minha calcinha fora do lugar e com os seios para fora, mas Sabrina coloca sua mão em meu ombro e me acalma.

"Relaxe, fique tranquila. Não há o que temer, esta é só uma boate" - e então destranca a porta para mim, abrindo-a bem devagar.

O toalete está completamente vazio, e a porta de entrada está fechada. Logo que saí do local onde estava com Sabrina, vejo meu reflexo no espelho a frente. Ajeito meus seios e me aproximo do vidro, ignorando completamente Sabrina, que ainda estava com aquela forma horrível e, enquanto me ajeitava, tomei consciência de que ela realmente havia se tornado aquela criatura quando a vi totalmente nua através do reflexo, e notei que o fim de sua coluna se estendia numa cauda.

"É a sua primeira vez aqui, não é? - disse Sabrina. - Espera, vou te ajudar.

Ela se aproximou de mim e eu me virei, ficando frente a frente com ela, ainda assustada, e então, ela me abraça. Sinto algo raspando em minha perna e subindo, e percebo que era a cauda de Sabrina, que continua subindo e chega até o meu íntimo.

- Ei, espera, o-o que você vai fazer? O que está acontecendo?

Sem o mínimo de carinho, ela me penetrou com seu rabo. No mesmo instante senti um choque correr meu corpo e ela retirou seu rabo, afastando-se de mim. Uma estranha dor, mas estranhamente gostosa, tomou a região do meu bumbum. Minha testa começou a doer, queimando em cada um dos lados. Um imenso calor começou a tomar conta de meu corpo e não pude me conter, tive de arrancar minhas roupas. E, quando me olho no espelho, vejo que também me tornei uma diabinha, assim como Sabrina, com pequenos chifres e uma cauda pontuda.

(Fonte da Ilustração: Google Imagens)

- Da hora né? - ela sorriu.
- Eu... - eu não sabia o que falar. Ainda estava em choque com o ocorrido.

- Fica tranquila, a primeira vez é assustadora, mas você deveria estar agradecida, não são todos os que têm o privilégio de ver como realmente é esta boate.
- O quê? Como assim? - perguntei.

- Esta boate fica numa outra dimensão - ela começou a falar, mas eu não entendia bulhufas do que dizia. E então, por fim, disse algo sobre aquele toalete ser meu portal exclusivo, e que sempre que eu entrar no Inferno aparecerei ali, naquele mesmo local. Depois disso, ela caminhou até a porta e a abriu. No mesmo instante o som preenche todo o toalete, do outro lado daquela porta uma festa certamente estava acontecendo, e quando eu saí, pude realmente entender o que era aquela balada chamada Inferno.

Diabos e diabas, demônios e demônias, todos nus sem pudor, dançando e transando naquele local. Parecia uma imensa suruba, uma suruba no inferno. Labaredas de fogo subiam as paredes e brotavam do chão. Haviam tridentes, cabeças de bode, chifres, ossos e caveiras para todo lado, além de serpentes e símbolos satânicos.

Era como uma festa a fantasia, onde você não vestia fantasia, mas se tornava ela. Sabrina pediu para eu me soltar e, lentamente, o fiz, me juntando a toda aquela galera e aproveitando o final da noite.

Hoje eu tenho passe livre para o Inferno, se quiser entrar, já sabe onde me encontrar, posso permitir a sua entrada também.

Topa?

Escrito por Alan Cruz 
para o Não Entre Aqui

2 comentários:

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