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E é nesse clima de copa do mundo que tenho o prazer de trazer a vocês essa matéria escrita pelo site Mundo Estranho sobre a conspiração da copa de 58. Será que tudo foi uma armação da CIA? Manipulação? Confira:

(Fonte: Google Imagens )

JOGO DE CENA

Em 2002, um documentário chocou a Suécia. Konspiration 58 defendia que a Copa de 1958, realizada no país, teria sido orquestrada pela CIA, com apoio do governo sueco e da própria UEFA, a União das Federações Europeias de Futebol. As partidas, forjadas, teriam sido filmadas nos EUA, com a conivência das seleções participantes, incluindo o Brasil.


KONSPIRATION

O documentário é fruto de um grupo, também chamado Konspiration 58, que surgiu no início do século para reunir evidências sobre a possível farsa. O grupo, por sua vez, se baseou na tese do historiador Bror Jacques de Waern, que alegava que a Copa era, na verdade, um experimento de propaganda da CIA durante a Guerra Fria. Segundo Olof Arnell, presidente da entidade, a Konspiration 58 tem membros ao redor do mundo.


OS ATLETAS

Três ex-jogadores da Suécia, anfitriã e vice-campeã do torneio, falaram ao documentário. Kerre Hamrin, alegou que a Copa foi, sim, realizada no país. Já Agne Simonsson foi mais evasivo (não é de se surpreender, já que o auge de sua carreira foi na própria Copa). Sigge Parlin, que teria tido sua fazenda pichada pelos conspiradores e ficado assustado com a repercussão do filme, não se posicionou a respeito.


O DIRIGENTE

Presidente honorário da UEFA, Lennart Johansson é o único cartola a aparecer no documentário. Segundo o sueco, desde que o movimento teve início, ele passou a receber cartas suspeitas e ameaças de morte pelo telefone, além de precisar andar acompanhado por seguranças armados. Assim, o homem teria virado o grande opositor do Konspiration 58.


O INTERESSE SUECO

Uma das evidências mais repetidas pelos conspiradores é que a Suécia não teria estrutura suficiente para sediar um evento daquele porte. Além disso, os prédios ao redor dos estádios não seriam condizentes com a arquitetura local. Seduzida pelo poder financeiro dos EUA, a Suécia teria concordado em abraçar a farsa para alavancar a economia local.


JOGO DE SOMBRAS

Segundo De Waern, o tamanho das sombras projetadas pelos jogadores no campo denota que as partidas só poderiam ter ocorrido, durante aquela época do ano, em um lugar: o oeste da América do Norte – mais precisamente, Los Angeles, onde a Copa teria sido gravada e orquestrada. A latitude da Suécia, muito mais ao norte que a Califórnia, geraria sombras mais curtas.


FALSO REI

Em 1958, Pelé, um menino de 17 anos, passeou em campo e foi vice-artilheiro, com seis gols, sendo que dois foram na final. Um deles foi uma obra-prima reproduzida até hoje em qualquer retrospectiva da história das Copas e do rei do futebol. Para os conspiradores, apenas mais uma prova de que foi tudo armação. Uma pintura bela demais para ser real.


TRAGAM OS KICHUTES

Segundo o site da Konspiration 58, as chuteiras usadas pela seleção brasileira continham detalhes no design que não existiriam na época. Isso seria um descuido da CIA, que, além de ser de um país com pouca tradição no futebol, não contava com a astúcia dos suecos.


É PEGADINHA!

Ao final dos créditos do documentário, surge a mensagem: “Não acredite em tudo que vê na tela”. Ou seja, o filme inteiro é uma farsa. A ideia do criador, Johan Löfstedst, era criticar os negadores do Holocausto (foi com essa nobre motivação que ele convenceu os ex-jogadores e o dirigente a participarem). O problema é que o monstro criou vida própria e hoje há quem defenda que a Copa foi uma fraude.


POR OUTRO LADO

A Copa rolou e o Brasil foi campeão. Sério. Não insista.

Konspiration 58 entrou para a história do audiovisual sueco. Hoje, é usado em escolas do país para educar alunos sobre a importância de desenvolver um pensamento crítico. É uma aula de combate às fake news.

O filme, porém, talvez tenha confiado demais que o público entenderia a crítica. É um caso semelhante a documentários falsos de sereias, que acabaram usados para tentar comprovar, justamente, a suposta existência desses seres.

Para a sorte do Brasil, a Copa de 1958 realmente aconteceu – e inclusive serviu para cunhar, totalmente por acaso, a mística da camisa 10. Ela foi dada a Pelé por acaso, em uma distribuição aleatória feita pela Fifa.

A seleção também teve craques lembrados pelas décadas seguintes na imprensa esportiva. É o caso de Gilmar, Didi, Garrincha, Nilton Santos e Zagallo, que treinou o time campeão em 1970 e vice em 1998, além de ter sido auxiliar técnico da seleção campeã em 1994.

Como a Suécia fica mais longe da Linha do Equador do que a Califórnia, as sombras projetadas no mesmo horário e no mesmo dia são maiores, não menores.

As chuteiras usadas pelo Brasil eram as mesmas da própria Suécia, fornecidas pela Puma.


Matéria original de: Mundo Estranho

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