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Fonte: Google imagens 

Olá pessoas! Certamente vocês já ouviram falar sobre lobisomens, creio q essa seja uma das criaturas sobrenaturais mais conhecidas no mundo. Em cada região do mundo existe uma história sobre tal monstro, e hoje eu venho aqui contar para vocês uma das versões da lenda do lobisomem, creio que essa versão seja conhecida mais aqui para o sul, e principalmente pelas pessoas mais velhas, mas que eu gosto muito, pois ouvi um relato que quase corrobora tal versão. Nesta postagem vou passar para vocês a lenda, e dois relatos sobre lobisomens, um deles esse que parece confirmar a lenda e outro que aconteceu com o meu pai. Vamos lá!

***

Antigamente as pessoas acreditavam que o fato de ser lobisomem era uma espécie de dom ou maldição que a pessoa já nascia com ela, normalmente a pessoa que nascia com esse fardo era o sétimo filho homem de um casal.

Esse sétimo filho, ao chegar a adolescência, começava a sentir esse “poder” aflorar dentro de si, e ao chegar a lua cheia, algo o controlava, e ele saia para o campo, em uma espécie de transe, e este transe o fazia procurar o local onde grandes animais dormiam, e ao conseguir retirar o animal do local ele deitava e rolava sobre a “cama” quente do animal, o que fazia seu dom aflorar de vez e assim ele começava a se metamorfosear no animal que estava deitado naquele local. Normalmente os que saiam em transe procuravam por locais onde grandes animais dormiam, como touros, mas dificilmente conseguiam retirar os animais de seus locais de descanso, então apelavam para porcos ou se não encontravam animais grandes, apelavam para animais menores como cachorros. E ao se transformarem, normalmente eram seguidos por uma matilha de cães que se juntavam e iam atrás dele, esses cães latiam e uivavam, mas não conseguiam atacar tal ser.

A transformação era algo grande, pois a pessoa começava a ganhar a forma do animal e o ser aos pouco deixava de ser antropomórfico para ganhar feições monstruosas. Dizem que a forma mais comuns de transformações era em cães e em porcos, mas em todos os casos, uma característica prevalecia, as grandes orelhas, que devido ao seu tamanho se batiam abaixo do rosto da criatura, causando um som característico, que alguns dizem parecer o trotar de cavalos sem ferradura, outros dizem que parecem o som de bater palmas.

Tais monstros corriam pela cidade, as casas em que havia alguma luz, chamava a atenção dele, e por isso ele se jogava nas portas, arranhava portas e janelas, tudo tentando entrar na casa, e só saia quando as luzes eram apagadas.

Os mais velhos diziam que os monstros correriam por 7 encruzilhadas, e iam até um lugar santo, ou igreja, ou ate mesmo cemitério, para só assim voltar a sua forma humana. Mas em alguns casos, iam para o cemitério para se alimentar, pois carne putrefata humana os apetecia.

No caso de alguém ser atacado por um monstro destes, era dito para que subissem em uma casa, muro ou árvore, onde tal animal não o alcançasse, e se tivesse um aguilhão (espécie de vara muito comprida usada por tropeiros para tocar os bois do carro de boi) o usasse para ferir o monstro, que isso o livraria da maldição. Outra forma de se livrar de um ataque destes lobisomens era se chamar o mesmo por seu nome, isso faria a transformação sumir, mas tal pessoa se tornaria seu inimigo para sempre.

Muitas pessoas que dizem ter visto tal ser, afirmam que aquilo parece ser um ser vindo diretamente do inferno, pois além de tudo, a sua pele parecia ser invertida, e diziam isso porque normalmente por onde este ser passava ficava um rastro de sangue e gordura, que vertia de sua pele que mais parecia carne exposta, e esses fluidos vertiam principalmente de suas orelhas e rosto.

Dentre algumas vertentes da lenda, diziam que para se evitar a maldição o sétimo filho deveria ser batizado pelo irmão mais velho. E dizem que ainda hoje na Argentina existe uma lei onde obriga o batismo do sétimo filho, para assim evitar a transformação em lobisomem.

Vou deixar aqui o link de um vídeo do Rusmea do Canal Curionaltas, ele conta esta lenda, alguns fatos são diferentes de minha fonte, mas na grande maioria os fatos são os mesmos. (Para assistir clique AQUI.)

Relato 1

Este relato foi contado para mim por minha tia ou pelo meu tio (irmãos de meu pai) e conta que há muitos anos atrás no local onde moravam existia o boato de que o dono de uma chácara próximo a casa deles sabia que seu filho era um lobisomem, e por conta disto em noites de lua cheia, eles o prendiam em correntes para tentar evitar que ele saísse. Mas mesmo assim, em muitas noites de sexta-feira de lua cheia, se ouvia muitos cães latindo e perseguindo algo que galopava pela estrada de chão batido, e além do trote do animal e dos latidos eram nítidos o som das correntes se arrastando pela estrada.

Ao não aguentar a curiosidade, e ir espiar pela janela, a visão foi de um grande porco que corria atrapalhado pelas correntes que arrastava pelas quatro patas e pescoço, e grandes orelhas que sangravam, pois se arrastavam no chão.



Relato 2

Este relato aconteceu com o meu pai, digno de uma matéria criptozoológica. Foi logo que nos mudamos para a casa onde ele mora ainda hoje, nos estávamos todos dormindo, e ele ouviu os nossos cães rosnarem, nos tínhamos três cães da raça dog alemão cinza, para quem conhece, sabe que são cães enormes. Pois bem, ele ao ouvir os rosnados estranhou e foi ver do que se tratava, e ao sair na sacada da casa, se deparou com uma cena incrível, pois os três cães cercavam uma criatura, que ele descreveu como uma espécie de cão gigante, pois ele era muito maior que nossos cães, tinha o focinho longo com grandes dentes, suas patas dianteira pareciam ser maiores que as traseiras, a cor de sua pelagem era parecida com as dos nossos cães, porém tinham pelos longos e ouriçados nas costas. Os nossos cães o cercavam, e o nosso cão mais velho, o Dexter, o encarava e mostrava todos os dentes, e os outros dois mais novos também tinham os dentes a mostra, e aquilo fazia tal criatura hesitar um pouco, mas em instantes, essa criatura saiu e em dois passos se impulsionou e pulou pela cerca, uma cerca de arame farpado de mais ou menos dois metros de altura que circunda todo nosso pátio. Nossos cães tentaram atacar, mas o animal desconhecido foi mais ágil.

Ao sair de nosso pátio, ele passou em frente à casa de nossos vizinhos e pelo menos mais duas pessoas o viram também, e foi uma dessas pessoas que disse que aquilo só poderia ser um lobisomem.


Escrito por: Mário Resmin

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