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Google imagens (Ilustrativa)

Eu nunca pensei no quanto é difícil fazer um bebê. O quanto é dispendioso. Quantas coisas podem dar errado.

Para a maioria, bastam apenas duas pessoas e alguns meses tentando engravidar. Alguns nunca conseguem. Alguns nem querem. E então, a mulher passar boa parte do ano com o bebê crescendo dentro dela. Dentro dela! Ela tem que carregar essa coisa por aí, perdendo um pouco de mobilidade a cada dia que passa. Ela precisa de mais comida, de mais cuidados, de proteção constante.

É preciso um time de pessoas para fazer a criança nascer. Nada de amigos ou família, apenas especialistas que treinaram durante anos para conseguir fazer isso. O trabalho de parto é doloroso e às vezes pode durar um dia inteiro, deixando todos os envolvidos exaustos. E, na maioria das vezes, é para apenas um bebê. Não é uma ninhada, é apenas um.

Os especialistas vão pra casa, mas o trabalho dos pais está apenas começando. Por alguns anos o bebê é inútil. Não consegue correr ou mesmo andar. Não consegue se comunicar. Definitivamente não consegue se defender. A mãe e o pai passam meia década supervisionando constantemente e o sustentam por mais muito tempo. Ajudam a sobreviver e crescer. Alimentam, vestem, ensinam.

Os instintos que ele possui são praticamente inúteis. O mais básico deles? Chorar fazendo um barulho agudo, mostrando pra qualquer um num raio de um quilômetro onde ele está.

A verdade é que é difícil fazer um bebê porque não existe nada provocando uma seleção natural, uma evolução. A natureza entende que a situação atual é suficiente e, no que diz respeito ao planeta terra, é.

Mas eu nunca havia percebido o quanto nós somos ineficientes até examinar uma amostra que um rover encontrou. Eu vi que aquilo procriava assexualmente em segundos, roubava nutrientes do ar, reproduzia milhares de cópias que se tornavam sexualmente maduras em minutos.

Então eu percebi que estávamos perdidos.

Traduzido por: Alicia Magalhães
Fonte: PunchMeat
De: Não Entre Aqui

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