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Imagem aérea do Santuário de Caravaggio (imagem retirada do Google)










E aí pessoas, tudo tranquilo?!

Hoje trago para vocês um pouco de uma história digna de filme, vou ser sucinto neste momento, apenas quero deixar claro, que a história que vou contar é a que é contada pelo povo, mas a história é real, existem livros relatando os fatos e com vários depoimentos de pessoas que tiveram envolvimento com ela.

Exorcismo no Santuário de Caravaggio



Tudo parece ter começado no início dos de 1930, em uma noite, um casal de noivos se desentende, eles brigam, e entre xingamentos e ofensas, o noivo, diz para a mulher o seguinte:

— Você está rindo agora, mas um dia você vai se casar, e neste dia, algo de muito estranho vai acontecer com você!

E após proferir essas palavras, ele sai, e ali acabou o noivado.

Após alguns anos a mulher já namorava com outro homem, e decidiram se casar, foi uma cerimônia na igreja, tudo parecia normal, até o momento em que o casal vai sair da igreja, após alguns passos porta a fora da igreja a mulher desmaia, sem uma explicação aparente, levam ela para casa de parentes que moravam perto da igreja, e ela só retoma a consciência no final do dia, e dizem que após aquele desmaio, ela nunca mais foi a mesma.

Os anos se iam se passando e tal mulher era melancólica, triste, nem mesmo o nascimento dos filhos parecia alegra-la. E para piorar, parece que a maldição rogada pelo antigo noivo realmente a afligia com força, pois além da tristeza e melancolia profundas, a moça parecia ser perseguida por acontecimentos ruins. E com o passar dos anos as coisas só se fizeram piorar.

Após algum tempo, ela passou ater atitudes muito estranhas, como de se esconder em meio ao mato sem uma explicação para isso, ela se escondia em moitas em potreiros, atrás de árvores, e além deste comportamento estranho, outra coisa que chamava a atenção era que por vezes ela ia até alguma igreja ou capela que existiam na região, mas então de repente ela fugia, do nada saia correndo, fugindo mesmo, como se corresse perigo por estar ali.

A situação desta que já era preocupante, se tornou insustentável para a família, quando ela começou a se tornar mais agressiva, e em uma das visitas da família a uma missa, tal mulher começou a blasfemar, mas não de forma normal e sim dentro de uma missa com uma voz gutural e que mais se assemelhava a grunhidos de algum animal do que a voz humana.

Vendo está situação o padre Teodoro Portolan e o bispo dom José Barea concluíram que aquele caso se tratava de uma possessão e que a saída para casos assim é o exorcismo. O padre Portolan, pediu autorização e ao receber, se pôs a se preparar para o ritual, tal preparação envolveu penitencia e muita oração. Ele foi até um convento na cidade de Garibaldi para confessar-se, como parte da purificação para poder fazer o ritual. Algumas irmãs (freiras) que auxiliariam o ritual também se retiraram alguns dias para purificação.

O caminho da casa da mulher até o santuário de Caravaggio era relativamente curto, pois não chegava a ter seis quilômetros, que foi feito de a cavalo, porem foi um trajeto demorado, pois por inúmeras vezes a mulher pulava do cavalo em que estava e se escondia em meio a vegetação. Ao chegar, o padre resolveu fechar todas as portas do santuário para prevenir qualquer fuga. O local escolhido para a realização do ritual foi a sacristia que ficava do lado esquerdo do altar. Do lado de fora da sacristia fieis faziam um grupo de orações.

O ritual durou ao menos oito horas, e foram horas conturbadas, pois a todo o momento a mulher blasfemava, ela cuspia em crucifixos, por vezes chegava a tentar agarrar o padre, em um momento por detalhes ela não agarrou um dos pés do padre. A tensão era muita, e a mulher parecia realmente ser um monstro, ela ria e debochava do padre, inclusive do latim falado pelo padre Portolan, chegando mais para o final do ritual a mulher discutia com muitas acusações contra o sacerdote, neste momento, uma das irmãs que estava lá passou mal e teve que ser socorrida, e ficar de repouso longe daquela sacristia, pessoas ligadas ao ritual dizem que isso se deu por causa de uma confissão malfeita por aquela irmã.

Como já me referi antes, esse embate durou muitas horas, e foram horas de preces, leituras e ordens para o demônio sair, mas devido as atitudes da mulher, tudo parecia ser em vão. E só depois de muito esforço, a mulher caiu por terra. Ela caiu e ficou tal qual uma estátua, uma pedra, o que mais a diferenciava de uma estátua era o fato de ela rosnar como um cão feroz. Foi então que uma oração a Nossa Senhora e uma hóstia consagrada junto ao peito da mulher que conseguiu expulsar o demônio dela, que após alguns instantes abriu os olhos, e com cara de pavor e apontando com o dedo, mostrou que o demônio ainda habitava aquela sacristia, foi então que com um soprar de um vento gelado e o ranger de grades que existia em uma das janelas, o demônio se foi.

Quem visita o lugar hoje em dia pode ver aquelas grades retorcidas. A sacristia onde este exorcismo foi realizado, agora é chamada de Livrai-nos do Mal.


Espaço Livrai-nos do Mal (imagem retirada do Google)




Procurei mais notícias sobre o depois do exorcismo, mas não encontrei quase nada, talvez pelo fato de proteger a identidade de tal mulher.

Vou procurar mais informações sobre esse caso, e quem sabe em breve eu faça mais uma postagem sobre ele, pois pretendo ir até o Santuário de Caravaggio, que fica relativamente próximo de minha cidade. Assim que eu for lá, trago mais informações e fotos de lá, principalmente da sacristia Livrai-nos do Mal e das grades retorcidas.










Escrito por: Mário Resmin Jr
Para: Não Entre Aqui

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